Paz a todos, meus irmãos!
Esse post não é meu, é do Max. É, você o conhece. Nosso amigo Max Lucado. hehe
É um trecho do seu livro Simplesmente como Jesus que fala sobre o leproso. Na verdade a sua imaginação é que fala. Se você quer ir além naquele episódio de Mateus 8, tire um tempinho e leia. Não preciso falar muito. Acompanhe o Max e vai entender porque resolvi compartilhar.
Boa viagem e vão com Deus!
Quando Jesus desceu do monte, muita gente o seguia. Então se achegou um leproso e se prostrou diante dEle, dizendo: "Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo". Jesus estendeu a mão e o tocou, dizendo: "Quero, sê limpo". E no mesmo instante sua lepra desapareceu. Então Jesus lhe disse: "Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho"(Mateus 8:1-4, ACF).
Marcos e Lucas escolheram contar a mesma história, porém com as devidas desculpas para os três escritores, devo dizer que nenhum deles diz o suficiente. Sabemos da doença do homem, e de sua decisão, porém, e o resto? Ficamos com perguntas. Os escritores não dão o nome, nem a história, nem descrição alguma.
PROSCRITO AO MÁXIMO
Algumas vezes sou vencido pela minha curiosidade, e começo a fazer perguntas em voz alta. É isso o que vou fazer aqui: perguntar-me em voz alta sobre o homem que sentiu o toque compassivo de Jesus. Aparece uma vez, faz uma petição e recebe um toque. Mas esse único toque mudou sua vida para sempre. Eu me pergunto se a sua história poderia ser algo assim:
"Por cinco anos ninguém me tocou. Ninguém. Nem uma única pessoa. Nem sequer minha esposa, nem minha filha, nem meus amigos. Ninguém me tocava. Olhavam para mim. Falavam comigo. Sentia o carinho em suas vozes. Via preocupação em seus olhos. Mas nunca senti seu toque. Não havia. Nem uma única vez. Ninguém me tocou.
O que é comum entre vocês, eu cobiçava. Apertos de mãos. Cálidos abraços. Uma toque no ombro para chamar minha atenção. Um beijo nos lábios para roubar um coração. Tais momentos foram tirados do meu mundo. Ninguém me tocou. Ninguém esbarrou em mim. O que eu não teria dado para que alguém esbarrasse em mim, que me apertassem numa multidão, que meus ombros encostassem nos de outros. Mas por cinco anos nada disso aconteceu. Como poderia? Nem ao menos me era permitido andar pelas ruas. Até os rabinos mantinham-se à distância. Não me era permitido freqüentar a sinagoga. Nem sequer me recebiam em minha própria casa.
Eu era um intocável. Era leproso. Ninguém me tocava. Até hoje."